terça-feira, 26 de julho de 2011



Assim passaram-se os meses, e todas as noites se sentava nessa mesma cadeira onde estás sentado e orava para que te lembrastes dele e viesse na manhã seguinte. 
Assim acabou sua vida. E ontem, em sua última noite, muito mal, mas sorrindo, me disse: 
-Mãe, eu sei que logo meu amigo virá, pergunte a ele por que demorou tanto, e lhe entregue esse bilhete que está na minha gaveta. 
A senhora se levantou, regressou e me entregou o bilhete que dizia:

Meu amigo, sabia que virias, tardastes um pouco, mas não importa, o importante é que viestes. Agora estou te esperando em outro lugar, espero que demores a chegar aqui, mas enquanto isso quero dizer que aqui do céu tens um amigo cuidando de ti, meu querido melhor amigo. Ah, por certo, te recordas porquê nós nos distanciamos?Sim, foi porque não quis te emprestar minha bola nova, rsrs, que tempos heim... 


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quem trabalha muito , erra muito.

Quem trabalha pouco, erra pouco.

Quem não trabalha não erra.

E quem não erra …..é promovido.



Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. (Saint-Exupéry)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O PORTEIRO DO PROSTIBULO


Não havia no povoado pior ofício do que "porteiro do prostíbulo". Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.

Um dia, entrou como gerente do prostíbulo um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.

Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções. Ao porteiro disse:

- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.

- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!

- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.

- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.

- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.

Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?

Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.

Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.

Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim o fez.

No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:

- Venho para perguntar se você tem um martelo para me emprestar.

- Sim, acabo de compra-lo, mas eu preciso dele para trabalhar... já que...

- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.

- Se é assim, está bom.

Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:

- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?

- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem. Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece? Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias... aceitou.

Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.

- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?

O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: "não disponho de tempo para viajar para fazer compras".

Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.

Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.

De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem, faziam encomendas.

Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.

Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.

Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente.

Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.

Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc.. E após foram os pregos e os parafusos...

Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.

Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.

No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:

- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de Atas desta nova escola.

- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.

- O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto: o que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?

- Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever ... ainda seria o porteiro do prostíbulo!

Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades.

Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: "a água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.


Autor: desconhecido

quinta-feira, 26 de maio de 2011

“A vida é feita de escolhas”



"Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer".

"Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer".

Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:

"Ah.. Se melhorar, estraga".

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.

Ele era um motivador nato.

Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.

Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:

"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".

"Como faz isso" ?

Ele me respondeu:

"A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":

"Luis, você tem duas escolhas hoje:

Pode ficar de bom humor ou de mau humor.

Eu escolho ficar de bom humor".

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.

Eu escolho aprender algo.

Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.

Certo, mas não é fácil - argumentei.

É fácil sim, disse-me Luis.

A vida é feita de escolhas.

Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha.

Você escolhe como reagir às situações.

Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.

É sua a escolha de como viver sua vida.

Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.

Foi rendido por assaltantes.

Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.

Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.

Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital..

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.

Encontrei Luis mais ou menos por acaso.

Quando lhe perguntei como estava, respondeu:

"Se melhorar, estraga".

Contou-me o que havia acontecido perguntando:

"Quer ver minhas cicatrizes"?

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.

A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.

Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas:

"Poderia viver ou morrer".

"Escolhi viver"!

Você não estava com medo? Perguntei.

"Os para-médicos foram ótimos".

" Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom".

"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado".

Em seus lábios eu lia:

"Esse aí já era".

Decidi então que tinha que fazer algo.

O que fez ? Perguntei.

Bem.. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas.
Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.

Eu respondi: "sim".
Todos pararam para ouvir a minha resposta.
Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!
Entre risadas lhes disse:
"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto".
Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos... mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.
E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.

Afinal de contas,

"ATITUDE É TUDO".


Transmiti-la aos seus amigos para que possam tirar conclusões e repassá-la a outras pessoas.